sexta-feira, junho 22, 2012

Olhos nos olhos!

Aristóteles, filósofo grego da antiguidade, fundamenta a tese de que “o homem é um animal social”, dizendo que a união entre os homens é natural, porque o homem é um ser naturalmente carente, que necessita de coisas e de outras pessoas para alcançar a sua plenitude.
Dentro dessa afirmação, ao longo de nossa história as sociedades humanas, em todo o mundo, procuraram, de acordo com sua cultura, regular e “normatizar” essas relações. Tivemos sociedades em que é permitido o casamento de um homem com várias mulheres, relações de concubinato autorizadas, relacionamentos sexuais incestuosos; separação de grupos por raça, sexo e muitas outras variáveis sociais.
Mas independente de qualquer estrutura, um principio foi, é e será sempre essencial: o contato direto entre duas ou mais pessoas, ou seja, estabelecer uma relação de proximidade que pode ser de amizade, relações amorosas, sexuais ou de interesses econômicos.
Cada um de nós, independente da cultura e sociedade na qual vivemos, tem uma característica que, conforme o meio e personalidade, pode facilitar ou complicar a forma de socialização.
Sabemos que existem as pessoas tímidas, as introvertidas, as extrovertidas, etc. Todas essas formas dependem do estabelecimento imediato de um contato visual, vocal e, por final, físico, quando for o caso.
Até há pouco tempo, tínhamos à disposição o telefone e a carta como meios de comunicação e contato a distância. Essas formas de estabelecimento e manutenção de relações sociais permaneceram por muito tempo, como apoio à integração de pessoas em todo o planeta.
Mas tanto a carta quanto o telefone são meios de comunicação pessoa a pessoa e podem ser considerados instrumentos de manutenção e não de ampliação das relações sociais.
O final do século XX marca o início da revolução das relações sociais, com o surgimento da internet e da comunicação instantânea e em grupos amplos. O correio eletrônico (e-mail), o surgimento das páginas das chamadas redes sociais, os mensageiros instantâneos e as salas de bate-papo (chats) trouxeram um novo horizonte para as relações humanas.


Cuidados

Qualquer avaliação de caráter psicológico do uso dos chats seria pretensão. Se o usuário é tímido ou tem dificuldade de relacionamento ou ainda se no bate-papo ele se “transforma” não interessa aqui. 
As salas de bate-papo trouxeram a pessoas de todas as diversidades culturais, línguas e distâncias a oportunidade de conversarem em tempo real, sobre todo e qualquer assunto.
Mas, como tudo, deve-se tomar certos cuidados na utilização desses chats. Lembrando que não vemos quem está falando conosco, não sabemos ao certo quem são e quais são suas intenções, por mais simples e aberto que um tema possa ser.
O fato de não termos o contato visual com essas pessoas indica que alguns cuidados devem ser tomados. Não se fornece endereço, número de telefone fixo, informações de caráter econômico ou familiar e outras que possam comprometer ou expor desnecessariamente você, seus amigos ou familiares.
Muitos casos de assédio foram registrados com a expansão do uso das salas de bate-papo, principalmente em relação à pedofilia e utilização de informações privadas.
Portanto, os bate-papos são um ótimo instrumento de comunicação pessoa a pessoa, mas podem se transformar em algo prejudicial se usados de forma inadequada.


Fonte: Internet Segura

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