terça-feira, maio 22, 2012

Conheça as duras consequências do cyberbullying e ajude a combatê-lo





O simples fato de não gostar de um professor, de um colega de classe ou de um ex-namorado não dá a ninguém o direito de difamar ou denegrir a imagem alheia. Porém, essa é a face ruim dos avanços tecnológicos trazidos pela web 2.0 – qualquer pessoa pode expressar sua opinião, seja ela negativa ou não, e multiplicá-la com a agilidade de dois cliques. No mundo virtual isso já tem nome, o “Cyberbullying”, que é a manifestação virtual do já conhecido “Bullying”, comportamento agressivo que passou a fazer parte do dia-a-dia de escolas em todo o mundo há alguns anos. Trata-se de ataques agressivos por parte de um ou mais alunos, que escolhem um “alvo” para dirigir ofensas, humilhações e xingamentos gratuitos, uma verdadeira expressão da falta de respeito ao próximo. Basicamente, o objetivo das pessoas que contribuem para o crescimento do Cyberbullying é difamar a vítima e fazer com que se sinta abalada psicologicamente, com vergonha de tudo e de todos que estão a sua volta. Para isso, se utiliza de meios como Orkut, blogs e fotoblogs para manipular fotos ou vídeos, criar comunidades ofensivas, perfis falsos e boatos maldosos. As vítimas vão desde os próprios alunos, seus parentes e amigos, até os professores, que também são alvos freqüentes de difamações em redes sociais. Uma vez colocadas diante de tamanha exposição, as vítimas tendem a apresentar, como conseqüências, sérios problemas emocionais. Os responsáveis pelos ataques virtuais sentem-se protegidos pelo aparente anonimato e disparam suas opiniões com a sensação de que nunca serão descobertos. Felizmente, esse anonimato é apenas impressão. Pelo número de IP (protocolo da internet), que é o endereço exclusivo de cada máquina, é possível identificar o agressor e tomar as devidas providências. Saiba como agir Ao se tornar uma vítima ou presenciar um caso de Cyberbullying, é fundamental tomar as medidas adequadas para se proteger ou oferecer apoio a quem precisa. É necessário ajuda de um profissional para comprovar a existência do problema e orientar quanto a uma possível ação judicial. Existem muitos casos em que o agressor foi punido e obrigado a pagar uma boa indenização para a vítima. O mais importante, sobretudo, é não fingir que o problema não existe ou tentar minimizar seu impacto na vida da vítima. Os alunos devem se unir e combater este tipo de crime, levando os possíveis casos para a coordenação da escola, pais ou responsáveis. Também é importante guardar provas, imprimindo e salvando páginas que apresentem ofensas, e, nos casos de ameaças, registrar um boletim de ocorrência na delegacia. Vale lembrar que sempre há um jeito de se resolver amigavelmente, banindo o problema, evitando mal estar e servindo de exemplo para as pessoas ao redor. O diálogo respeitoso sempre é a melhor alternativa.


Fonte: http://internetsegura.fde.sp.gov.br/Noticia.aspx?id=15

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